sexta-feira, 11 de outubro de 2019

Brasil:ser desenvolvido não é para qualquer um; só os fortes

Resultado de imagem para nacao brasileira

Durante décadas o Brasil luta para entrar no rol dos países desenvolvidos e continua lutando.  Um país desenvolvido apresenta uma economia forte, uma legislação de investimentos consolidada, um modelo de gestão política sensato, onde suas distorções entre o setor público e privado praticamente não existem, onde o cidadão está no centro das atenções do poder público. Infelizmente no Brasil tudo isto é uma grande utopia. Não estamos falando deste ou daquele governo, mas do conjunto da obra ao longo de décadas de gestão.
Somos o país com um dos piores índices de distribuição de renda, o chamado índice GINI, onde poucos ficam com a maior fatia das receitas produzidas no Brasil e são multimilionários enquanto a grande maioria ganha pouco e vive na pobreza. Somos o país onde o salário mínimo é de mil reais e onde uma fatia dos funcionários do setor público tem salários acima (muito acima) de cem mil reais por mês (lembrando que, no papel, o teto seria de 39 mil reais). Somos o país que, com ou sem política de desarmamento, mais tem assassinatos por arma de fogo por ano no planeta, em números absolutos, superiores aos de países em guerra. Somos o país onde os presos continuam a comandar seus negócios de dentro das penitenciárias e onde uma grande quantidade deles possui celular. Somos o país que ainda despeja mais de 70% de seu esgoto nos rios poluindo suas águas e que utiliza esta mesma água para tratar e colocar de volta nas residências. Somos o país que adia indefinidamente a implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, por conta disto, mais da metade de seus resíduos continuam indo para os lixões contaminando o ar, o solo e as águas com seu chorume e elementos minerais contaminantes. Somos o país que experimentou (e ainda experimenta) durante décadas as tragédias do rompimento de barragens de rejeitos da mineração construídas a montante com dezenas de mortos mas nunca proibiu a sua implementação (somente agora que o número atingiu as centenas de mortos).
Somos um país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza com descreve a música do Jorge Benjor, onde temos o carnaval em fevereiro, o fusca e o violão. Um país da alegria e da simpatia. Uma música da década de setenta, estimulante e exaltando o Brasil e os brasileiros. Que vontade de viver neste país aparentemente utópico.  

2 comentários:

Leandro Ernesto disse...

O povo colabora muito para este ambiente. O brasileiro é preguiçoso, boçal, não gosta de estudar, é corrupto e corruptor e ainda reclama da vida que leva, se achando vítima dos infortúnios.

Anônimo disse...

Brasileiro so quer saber de curticao......

Postar um comentário