No século XIX, Gregor Johann Mendel, com suas observações e pesquisas utilizando plantas (as ervilhas são as mais famosas), descobriu o poder da genética na constituição do indivíduo e das suas características. Este pequeno passo dado a aproximadamente 150 anos atrás, abriu as portas para o que chamamos na agropecuária de melhoramento genético. O homem percebeu que retirando o pólen da flor de uma planta e colocando em uma outra flor da mesma espécie, conseguia-se transferir informações genéticas importantes como a resistência a pragas e doenças, aumento da concentração de nutrientes e, principalmente, aumento da produtividade. Na lógica dos genes, os cruzamentos são limitados aos mesmos indivíduos como milho com milho ou feijão com feijão. Com os avanços dos estudos genéticos e o aprimoramento do conhecimento do DNA, os pesquisadores perceberam que é possível realizar a troca de material genético entre indivíduos totalmente diferentes e até mesmo de reinos diferentes. Há alguns anos atrás, pesquisadores conseguiram inserir no DNA de ratos de laboratório sequências gênicas de uma água viva. Estes genes são responsáveis pela capacidade da água viva apresentar no seu metabolismo o processo da fluorescência, ou seja, as águas vivas brilham em ambiente de pouca luz. Ao inserir o material genético no DNA do rato, o pequeno roedor adquiriu a capacidade de, literalmente, brilhar no escuro.
O desenvolvimento de materiais clonados foi outro grande avanço
genético. Com a utilização desta
técnica, os pesquisadores conseguem
gerar animais geneticamente semelhantes,
em diversos estágios de desenvolvimento.
Como se irmãos gêmeos fossem
gerados não em um único momento, mas em momentos diferentes. Nas plantas os processos genéticos também avançaram, e muito. São as chamadas
plantas transgênicas ou plantas modificadas geneticamente. Você pode não saber
mas os alimentos transgênicos já fazem
parte de sua dieta diária e até mesmo, da dieta do seu animal de estimação. No próximo artigo vamos comentar sobre os
alimentos transgênicos no nosso dia a
dia e a avaliação em relação aos riscos para a saúde.
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