quinta-feira, 13 de junho de 2013

SOLUÇÃO PARA GOSTO E CHEIRO DA ÁGUA, SERÁ BUSCADO JUNTO AO GOVERNO FEDERAL

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Há quase um mês os moradores das cidades que são servidas pelas águas do Rido Doce, têm reclamado do gosto e do cheiro fortes da água fornecida pelo Saae. O problema não se restringe a Conselheiro Pena e, para pensar em uma solução, representantes dos Saaes de cidades afetadas pelo problema, da Copasa e de indústrias que captam a água da bacia do rio Doce estiveram reunidos em Valadares para buscar uma solução.
De acordo com o diretor-geral do Saae de Valadares, Omir Quintino Soares, apesar de não terem uma solução a curto prazo, os órgãos buscarão ajuda com o governo federal e, ao mesmo tempo, outros projetos estão em andamento para pelo menos diminuir o problema. ”Nós vamos buscar o auxílio de outros órgãos da esfera federal, como por exemplo a Agência Nacional das Águas [ANA], pois esse é um fato que vai além da responsabilidade do município. Ao mesmo tempo conversamos para decidir medidas mais imediatas, como a despoluição do manancial, incluindo a retirada do esgoto das cidades que são abastecidas pelo rio Doce, entre outras coisas, mas isso não é a curto prazo”, completou. Enquanto isso, as medidas que estavam sendo tomadas quando o problema surgiu no ano passado continuarão.
De acordo com Alexandre Sylvio Vieira da Costa, do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Doce, as cianobactérias podem ser tóxicas e existe atualmente no manancial uma grande diversidade da espécie, mas, pelo monitoramento feito até o momento, nenhuma delas apresentou a toxina que pode fazer mal se consumida. ”Estamos fazendo um monitoramento da situação, e até o momento não foi detectada a toxina que pode fazer mal em caso de consumo. Um plano emergencial ainda não existe, o que podemos fazer é esperar o período de chuva, que irá amenizar a situação, enquanto buscamos uma solução definitiva para o problema”, explicou.
fonte: DRD

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