quinta-feira, 13 de junho de 2013

Governador Valadares pode ter clima



de deserto no futuro, afirma professor

Atividade humana é a grande vilã ao meio ambiente.
Conscientização é a única maneira para reverter o quadro.

Diego SouzaDo G1 Vales de Minas Gerais
Agrônomo Alexandre Sylvio discute 'as matas e a sua importância para a sociedade contemporânea' em seminário ecológico. (Foto: Diego Souza)Agrônomo Alexandre Sylvio discute 'as matas e a sua
importância para a sociedade contemporânea' em
seminário ecológico. (Foto: Diego Souza)
Uma cidade cada vez mais quente. Esta é a previsão para o futuro de Governador Valadares, segundo o professor doutor Alexandre Sylvio da Costa, caso não aconteça uma mudança no comportamento da populção em relação ao meio ambiente. Esse foi um dos alertas feito pelo professor durante o 1º Seminário GV + Verde que aconteceu nesta quinta-feira (27), no auditório da FIEMG, Regional Rio Doce, em Valadares.
O evento contou com a presença de professores, empresários e estudantes, que participaram de discussões sobre temas voltados para o meio ambiente e sustentabilidade. Alexandre Sylvio da Costa começou o seminário falando sobre “As matas e a sua importância para a sociedade contemporânea”.
"Falei da questão ambiental, dos impactos da atividade humana, sobre os ecossistemas e o meio ambiente. Falei também da microrregião de Valadares, das condições climáticas, da temperatura e do Rio Doce", disse.
De acordo com o professor, se nada for feito, Governador Valadares caminhará para um clima cada vez mais desértico. "Se continuarmos nesse ritmo e não agirmos, teremos uma cidade cada vez mais quente e, até mesmo, um processo de desertificação. Quando falamos em deserto, não é aquele de areia, mas sim de clima árido, pouca chuva, muito sol, muito calor e pouca umidade relativa do ar", alerta o professor.
Para mudar essa previsão é preciso que todos se envolvam no processo de conscientização da sociedade, é o que garante Sylvio da Costa. "Desmatamento excessivo, redução de volume de água do Rio Doce e grande grau de erosão já fazem parte da nossa realidade e tudo isso gera um alteração climática local. Não vamos conseguir mudar isso da noite para o dia. Temos que envolver todos nesse processo: o homem do campo, da cidade, adultos, crianças, enfim toda a sociedade em geral", garante.
 

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