AGROPECUÁRIA, MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
quarta-feira, 27 de novembro de 2019
Produção de etanol utilizando plantas aquáticas de represas
Defesa de tese do meu orientado de doutorado do Programa de Pós Graduação em Biocombustíveis da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. O aguapé, abundante em lagos e represas de abastecimento público e de hidrelétricas é uma excelente matéria prima para produção de etanol de 2a geração, ou seja, o etanol derivado de celulose. Planta de rápido crescimento e que atua na purificação de água pois tem o potencial de reter material orgânico e metais em suas raízes. Uma planta considerada invasora sendo alternativa para produção de combustíveis renováveis. Acesso a tese pelo link:
https://www.luminpdf.com/viewer/5ddeb9488ce7da0019af7d16
quarta-feira, 13 de novembro de 2019
Resíduos sólidos urbanos: emprego, renda, energia, adubo
Realizamos a palestra na UNEC de Nanuque/MG : GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS E SUAS IMPLICAÇÕES AMBIENTAIS. Com a visão correta das prefeituras podemos gerar muitos empregos, renda, energia e produção de fertilizantes orgânicos de excelente qualidade e de quebra conseguir recursos internacionais com a venda de crédito de carbono, colocando o município na vanguarda da gestão dos resíduos sólidos no Brasil. As prefeituras estão sem recursos então, que tal gerar renda, energia e receita além é claro, de fazer a gestão correta dos resíduos sólidos urbanos? Com a adequação correta é perfeitamente possível, bastando acreditar no projeto e ter vontade política.
sábado, 9 de novembro de 2019
As mudanças das leis da mineração e as ações das empresas
Defesa de dissertação de Mestrado da minha orientada Tamila. Caliman no curso de mestrado Tecnologia, Ambiente e Sociedade da UFVJM. Discutimos as mudanças nas leis de mineração após as tragédias de Mariana e Brumadinho e as alternativas que as empresas estão apresentando nos licenciamentos em relação as barragens tradicionais a montante com tratamentos mais avançados dos rejeitos. Foram necessárias quase trezentas mortes para mudar o sistema.
sexta-feira, 8 de novembro de 2019
quarta-feira, 6 de novembro de 2019
segunda-feira, 4 de novembro de 2019
Tragédia de Mariana, quatro anos: As mortes e os rejeitos
Mais um aniversário da tragédia do rompimento
da barragem de rejeitos de Mariana em Minas Gerais. Uma barragem com talude
alteado a montante (vergonha das leis e das pessoas que as fazem e que
autorizavam este tipo de talude de barragem), dezenas de milhões de metros cúbicos
de rejeitos de mineração fluindo por um vale com centenas de moradores e
trabalhadores da própria empresa, ausência de uma sirene de alerta sobre
rompimento e a consequência disto tudo: dezenove mortes, destruição total de
distritos, de barragens geradoras de energia elétrica, do meio ambiente e de
rios, incluindo o Rio Doce, e seus 870 quilômetros, além é claro, de grande extensão
do litoral do Espírito Santo. Em pleno período
seco (as chuvas ainda não haviam chegado, mas o calor já ultrapassava os 35
graus), centenas de milhares de pessoas sem água para saciar a sede. Briga pela
água distribuída, roubo de água nas ruas e caminhões pipa escoltados por carros
da polícia militar em Governador Valadares. O desespero e a loucura coletiva
instalaram na cidade. Com o Abastecimento suspenso, pessoas coletando água
contaminada do próprio rio Doce, colocando em tonéis para o rejeito decantar
para o fundo e utilizando a água sobrenadante. Outras coletando água de drenos de
dentro de córregos urbanos na cidade que são verdadeiros valões a céu aberto pois
recebem parte do esgoto da cidade. Lembrando que nas primeiras análises dos rejeitos
passando por Governador Valadares, os níveis de arsênio na água foram
extremamente elevados e o arsênio é um metal pesado altamente tóxico para os
seres vivos e para o homem. Devido ao excessivo calor e a falta de chuvas, a vazão
do rio estava reduzida e os peixes mortos e outros animais aquáticos iniciou-se
rapidamente a decomposição dos animais e o mau cheiro no rio tornou-se
insuportável. Resumo da vida das pessoas na maior cidade da bacia do Rio Doce:
um calor ardente, sem água, um ar com mau cheiro muito grande e os conflitos
pela água.
Quatro anos para não esquecer. Quatro anos para
relembrar todos os anos. Relembrar é sempre muito importante para evitar que
novas tragédias iguais aconteçam e que nossos políticos possam discutir melhor
as leis que regem a mineração no Brasil. Aprenderam com a tragédia de Mariana?
Não. Brumadinho está aí para provar que mudar leis não é fácil, mesmo com a destruição
da bacia do rio Doce e as mortes em consequência do rompimento em Mariana. Por
que esta dificuldade para alterar as leis? Será que podemos adivinhar? Deixo
para cada um. Com a tragédia de Brumadinho e mais de 250 mortes, parece que
acordaram e as leis foram alteradas. As próprias empresas de mineração estão tomando
providências porque elas próprias perceberam que passaram dos limites e como
está não pode ficar. No próximo artigo vamos conversar sobre o rio Doce. Como
ele está? Está tudo normal novamente? Acho que não.
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