terça-feira, 12 de junho de 2018

INTOXICAÇÃO ALIMENTAR: UM MAL PRESENTE NA VIDA DO BRASILEIRO


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O Brasil é um país continental com temperaturas muito variáveis entre regiões e épocas do ano e apesar destas variações, na maior parte do tempo, as temperaturas são elevadas; muito elevadas. Por conta desta condição climática, podemos observar em casa que os alimentos se degradam muito rapidamente, principalmente quando mantido na temperatura ambiente, sem refrigeração. Esta degradação acontece devido ao rápido desenvolvimento dos microrganismos como fungos e bactérias. Em alguns casos a degradação do alimento não é visível, mas conseguimos identificar pelo seu odor, o seu cheiro. Em alguns alimentos não conseguimos perceber sua alteração, sendo estes casos são os mais graves pois perdemos a nossa capacidade de julgamento, ficando sujeitos a avaliações menos específicas como tempo em que o alimento foi comprado, como ele foi armazenado, data de validade, etc. A ingestão de alimentos que tenham sua integridade comprometida pelo desenvolvimento microbiológico pode acarretar problemas de longo e médio prazo como danos ao fígado e outros órgãos, e problemas imediatos, principalmente no sistema digestivo acarretando dor de cabeça, febre, vômito e diarreia. Dependendo do microrganismo e da toxina produzida, pode acarretar até mesmo a morte do indivíduo, principalmente os mais vulneráveis, que tem a saúde debilitada, as crianças e os idosos.
Segundo a vigilância sanitária, foram registrados no Brasil entre 2007 e 2017 mais de 100 mil casos de pessoas que sofreram com algum tipo de intoxicação alimentar e que foram atendidos no sistema de saúde. Os surtos (onde grupos de pessoas são intoxicadas pela mesma fonte de alimento ou água) registrados neste mesmo período foram mais de 7100. Com certeza, o número de casos é maior, considerando que muitas pessoas fazem o tratamento em casa, sem que ocorra o seu registro. Dos surtos de intoxicação alimentar identificados, foram constatados em 96% deles, a presença de bactérias características da falta de higiene com o manuseio do alimento, como a Escherichia coli, Stafilococcus, Salmonella e Coliformes, presentes em nossas fezes e de animais.
Os alimentos  devem ser conservados sempre em baixas temperaturas e as consumidas in natura, como as folhosas, tomates, agrião, além de lavadas devem ser tratadas com hipoclorito de sódio, a famosa água sanitária, misturada a água para eliminar estes agentes causadores de doenças. Na dúvida, não consuma o alimento pois o estrago pode ser grande.

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