As Universidades Brasileiras e o Desenvolvimento Regional

SILAGEM DE SORGO PARA O PERÍODO SECO

MANEJO INADEQUADO DE UM LAGO E A QUEIMA INDEFINIDA DO SOLO

A IMPORTÂNCIA DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR PARA O DESENVOLVIMENTO REGIONAL

PROGRAMAÇÃO:

DIA 06/11/2018 - Terça-feira

19h – 22h: FÓRUM DE INTELIGÊNCIA TERRITORIAL

Palestra: A Importância das Instituições de Ensino Superior para o Desenvolvimento Regional.

Palestrante: Prof. Dr. Alexandre Sylvio Vieira da Costa. 

A IMPORTÂNCIA DA SILAGEM PARA ALIMENTAÇÃO ANIMAL NO PERÍODO SECO EM MG

A CULTURA DA IRRACIONALIDADE DE UM PAÍS CHAMADO BRASIL

Grande parte dos países da Europa e a própria colonização do território dos Estados Unidos e Canadá tem um histórico de desenvolvimento tecnológico muito interessante e associado a sua sobrevivência e da população. Nestes países o inverno é extremamente rigoroso, sem condições de produzir alimentos. Sempre foi necessário produzir (e muito) no período primavera/verão, estocar para sobreviver no inverno seguinte. Caso isto não acontecesse o povo estaria fadado a não chegar vivo na próxima primavera. Os europeus tiveram experiências terríveis em séculos passados onde milhões de pessoas morreram de fome principalmente na Irlanda, por conta do ataque de um fungo nos campos de batata, base da alimentação do europeu,  causando uma doença chamada requeima que dizimava as plantações. Passaram a estudar este fungo e cultivar batatas em locais menos propensos ao fungo e, atualmente, o melhoramento genético e os agrotóxicos resolvem este problema. Mas, quero chamar atenção para estes casos porque estas regiões do hemisfério Norte apresentam limitações climáticas intensas que limita a produção de alimentos, então tiveram que melhorar a tecnologia de cultivo para produzir o suficiente no verão e atravessar o outono/inverno de forma mais tranquila.  

Agora vamos para o Brasil. Os portugueses chegaram ao país com o intuito de fontes de riquezas. Encontraram os índios e os tacharam de preguiçosos porque não queriam trabalhar para acumular riquezas. Mas aqui é um país tropical recheado de riquezas naturais como alimentos, frutas, água, sol, caça, sem frios intensos, literalmente o paraíso. O índio não precisava fazer grandes esforços para sobreviver, pois a natureza lhe oferecia tudo que precisava e como os índios não se preocupavam em acumular riquezas, era um lugar perfeito. Mas com o passar dos séculos esta cultura da abundância natural enraizou na nossa cultura com o princípio de que os recursos naturais são infinitos e abundantes. Deixar a torneira aberta da pia ou do quintal sem preocupação, lavar calçadas, apertar descargas de modo indefinido utilizando agua potável tratada é coisa de brasileiro pois partimos do princípio que o Brasil é um país rico em água. Até pouco tempo explorávamos os nossos recursos naturais de forma absurdamente irracional. Agora pagamos o preço pela falta de controle. Mais de 100 cidades mineiras estão em situação de emergência por conta da seca e da falta de água nas torneiras. Mas seria realmente a falta de água ou a falta de planejamento e investimos em tecnologia no setor hídrico? Regiões como o Jequitinhonha, Mucuri, Norte de Minas sempre apresentaram invernos quentes e secos, então alguém foi pego de surpresa?  As populações das cidades crescem e os volumes de água no inverno estão diminuindo. Fato notório e registrado, então por que as cidades ainda sofrem com a falta de água neste período? Sabemos qual é o problema, sabemos como resolve-los, temos como desenvolver tecnologia para assessorar a solução deste grave problema, mas e aí???

Todos nós temos muito ainda que aprender: a população e os nossos gestores e políticos. Enquanto isto não acontecer estaremos fadados ao racionamento e a falta de água no país que detém 15% de toda a agua doce superficial do planeta.

O MANEJO CORRETO DA PASTAGEM PARA CONTROLE DAS QUEIMADAS

http://g1.globo.com/mg/grande-minas/intertv-rural/videos/t/edicoes/v/colocar-fogo-no-terreno-antes-de-plantar-pode-ser-perigoso-e-acabar-com-os-nutrientes/7069909/

Impactos do rompimento da barragem de Mariana na qualidade da água do rio Doce

 http://www.revistaespinhaco.com/index.php/journal/article/view/203/147